segunda-feira, 29 de novembro de 2010

→ Deus, como eu quero paz.'

→ foi quando eu senti, mais uma vez, que amar não tem remédio.'

domingo, 28 de novembro de 2010

→ e não há tempo que volte .... '

→ ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia, ela pára e pede, preciso tanto tanto tanto, cara, eles não me permitiram ser a coisa boa que eu era.' ( Caio Fernando De Abreu )

Sei que já está clichê, mas não me canso de dizer que me identifico demais com o Caio, ele é O CARA!

Uma semana abençoada ;*

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

→ alors on dance.' (♫

- não quero que o tempo volte, 
nem que lembranças magníficas já vividas se repitam,
 quero novas histórias ... Maiores e Melhores.' \o/





FATO! é assim que tem que ser ;)

domingo, 21 de novembro de 2010

→ chove em mim você.' (♫

• hoje acordei meio sincera, 
com uma estranha vontade de só falar a verdade, 
e nada mais que a verdade.' 

sábado, 20 de novembro de 2010

→ e o meu erro foi crêr, que estar ao seu lado bastaria.'

'Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone...Jamais.
Mesmo querendo eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus, era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais'

→ MEU ERRO - Chimarruts ← (♪

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

- mas então coisas diferentes começaram a acontecer a nossa volta e tudo isso acabou por me fazer ver a vida de outro ângulo; acho que é um pouco como dirigir durante horas em uma estrada principal e de repente entrar por um desvio, pegar outra estrada que corre paralela á primeira e descobrir paisagens completamente diferentes, embora você ainda esteja seguindo mais ou menos a mesma direção; mas você precisa de orientação, se quizer pegar o desvio correto entro as estradas; ou por outra, de alguém que leia o mapa para você; não pode acontecer de nenhuma outra maneira.'

(Começar de Novo - Robin Pilcher )

terça-feira, 2 de novembro de 2010

→ amar é OUT...'

→ no século XX não se ama; ninguém quer ninguém; amar é out, é babaca, é careta; embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio; não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio; não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal; mentira:compreendo sim; mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó; o que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo; e exigimos o terno do perecível, loucos.' ( Caio Fernando de Abreu )


- Olá, cada dia que passa admiro mais o Caio Fernando de Abreu; me identifico com ele, como com nenhum outro; e não me canso de postar palavras dele porque, sinceramente, ele é o melhor! ; final de feriado, amanhã quarta-feira, começa tudo de novo; mas ainda bem que vai passar rápido; estou contando as horas pra chegar em Cruz Alta no sábado, se Deus quizer!

Boa noite, e que tudo continue conspirando a meu favor :*

→ vai passar .....

Vai passar ...

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ... ( In Dispersos) 

• Caio Fernando De Abreu •